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21 de junho de 2010

Que rei sou eu?

Quem é Dilma Rousseff?


Essa é a pergunta que não quer calar! Pelo menos pra mim, claro. Não sei o que você, caro leitor, pensa a respeito, mas eu, sinceramente, desconheço a candidata petista.

Quando me faço essa pergunta, sempre me vem uma única e oca resposta em mente: candidata petista à presidência da República. E isso é tudo de concreto que consigo obter a seu respeito. Uma candidata! Até pouco tempo, "pré-candidata".

Já pesquisei seu passado, descobri alguns absurdos da sua biografia - sem comprovação da autenticidade, mas descobri! - absorvi conteúdo partidário que (mente) descreve uma candidata forte pra suceder o "ainda-presidente" Lula, mas nada muito profundo, relevante, exemplar e merecedor de palmas para que ela seja, em 01 de janeiro de 2011, agraciada com a faixa presidencial.

Muitos me classificam de eleitor da direita - como se ainda existisse tais posições políticas, atualmente. -, de serrista, peessedebista, tucano, elitista, cego, desprovido de inteligência, alienado, "leitor da Folha" - essa é a mais divertida e, por que não, ignorante classificação? -, pouco conhecedor de história, enfim, concedem-me diversos predicativos impactantes quando me atrevo a perguntar: QUEM É DILMA ROUSSEFF?

Só pra esclarecer, não votarei em José Serra. Pelo menos não nesse primeiro turno. Acredito que existam outros candidatos, muito bons, por sinal, que estão merecendo a nossa atenção e que podem apresentar-nos um discurso diferente, pró-Brasil.

Mas afinal, quem é aquela tal candidata? É natural questionarmos, uma vez que pretendamos elegê-la presidente. Quando Lula diz: "Meu nome é Dilma!", deixa-me confuso e preocupado, porque não consigo distinguir quem é quem. É um presidente que gostaria de ser o que Dilma é, ou uma candidata que quer ser o que o presidente foi?

Confunde, confunde mesmo.

Como podemos votar em alguém que não sabemos quem é?
Como votar numa Dilma, sabendo que ela, de fato, não está disputando a vaga com seus demais rivais, que são verdadeiros candidatos?

Quero ter a segurança de não votar numa candidata que será facilmente manipulada e feita de marionete, joguete político quando chegar lá. Não quero uma presidente que irá se distrair e soltar o leme quando o Brasil mais precisar de um líder.

Tudo por quê? Porque confiamos o nosso voto às cegas, votamos numa candidata companheira de um presidente simpático que acarinha seus eleitores com cédulas de reais do Bolsa Família.

Não basta apenas ter feito parte de um governo que deu sorte e que fez seu arroz com feijão, magistralmente; não basta só ter sido a ministra do presidente Lula e ser lançada como a única que pode continuar o trabalho iniciado pela gestão de Fernando Henrique Cardoso; não basta somente apresentar-se como o exemplo de mulher brasileira - que exemplo? - a mulher brasileira é bem mais do que uma Dilma; não basta apropriar-se de discursos bem elaborados pela equipe de assessores da campanha;

O sucessor deve ser mais que tudo isso!
O sucessor tem de ser um líder (com experiência política e administrativa e força de mediação), que tenha a cara do povo.

O "discursinho" que tenta ludibriar-nos a eleger sucessores, não cola mais. Principalmente aqui em São Paulo, onde já levamos uma porrada do Maluf em 1996, na campanha que levou Celso Pitta à prefeitura.

Portanto, amigo, tente ver Dilma Rousseff como candidata e não como um Lula de saia, e tente respoder a pergunta: QUEM É DILMA ROUSSEFF?

Se obtiver uma resposta sensata, que não seja manipulada por seus marqueteiros, e que a torne uma candidata cheia de conteúdo, por favor, não hesite em me dizer.

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16 de junho de 2010

"Vamos ganhar as eleições", afirma Marina Silva

Na manhã desta quarta-feira, o jornal Folha de São Paulo e o UOL Notícias sabatinaram a candidata à presidência da República, Marina Silva, do PV. Ela foi a primeira a participar. Na próxima segunda-feira, dia 21 de junho, o convidado será o candidato José Serra, do PSDB. Até o momento, a presidenciável Dilma Rousseff, do PT, não confirmou sua presença.

Os jornalistas Rodrigo Flores, Fernando Rodrigues, Renata Lo Prete e Vera Magalhães foram os escalados para as rodadas de perguntas à candidata.

Logo de início, a convidada teve de responder à ”queima-roupa” sobre o que a diferenciava de Dilma Rousseff, para que fosse escolhida como a primeira presidenta do Brasil. Antes de responder, Marina exaltou as qualidades das mulheres. “As mulheres são mais inclusivas e possuem melhor capacidade de articulação, negociação e de mediar conflitos e interesses. Por que não uma mulher?” Em seguida, acrescentou que “o olhar e a escuta da sociedade” é que irão diferenciá-la de Dilma. “Sai um Silva, entra uma Silva.”

ÉTICA

Bem humorada e confiante, em nenhum momento deixou de levantar a bandeira da ética e disse ser uma mulher de princípios, que honra com seus compromissos. Apontou alguns projetos parlamentares de sua autoria que demonstram e exemplificam sua capacidade de mediação. “Os licenciamentos do Rio São Francisco, os Complexos do Rio Madeira e BR 364. Não me verguei à grilagem [de terras]. Fui totalmente contra os grileiros.”

SAÍDA DO GOVERNO LULA

Dentre os assuntos pautados, ela teve a oportunidade de explicar os motivos que a levaram abandonar o ministério do meio ambiente no governo Lula. “Questão de sustentabilidade! Ausência de uma agenda da sustentabilidade. [o atual governo] perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade.” Indagada se houve algum embate sério com a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff e Lula, Marina disse que sim, mas que não há nada de muito grave. “Minha saída foi a maior explicitação do embate. Falar de bastidores é falta de ética. Se tivesse algo grave, teria dito.”

Ainda sobre o governo Lula, houve citação ao escândalo do ”mensalão” no que ela é enfática ao tratar da polêmica. “Grandes pessoas no partido cometeram erros e erros graves. Não pratiquei mensalão e muitos não fizeram.”

IMPOSTOS

Quando o tema é carga de impostos, a candidata defende uma reforma tributária realizada dentro do princípio da justiça tributária, transparência e uniformização da cobrança de tributos feita pelos estados. Ela não criará mais impostos e seguirá o caminho da eficiência nos gastos públicos. “O Brasil tem vários impostos. Não vou aumentar, vou tentar diminuir, mas com qualidade.”

SAÚDE

A candidata assumiu “compromisso visceral” com a saúde e prometeu pressionar a emenda 29 que diz respeito à obrigatoriedade do repasse de verbas à área. Ela chegou a se emocionar ao contar uma passagem de sua vida, quando precisou utilizar hospitais públicos.

POLÍTICA EXTERNA

Houve críticas e elogios quanto à política externa do atual governo. Segundo Marina, o presidente Lula está certo quando estende a mão ao continente africano. “Acertou quando se voltou para outras regiões do mundo, como a África". E está errado quando ouve países problemáticos, como o Irã. “Dialogar a gente pode, mas quando cria audiência para país com problema é temerário. [a postura do Brasil] criou estranhamento na comunidade internacional.”

FHC X LULA

Marina Silva não tem receio em falar das gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem do presidente Lula. Muito pelo contrário, ela reconhece avanços e deslizes de ambas e esboça o modelo do próximo representante do executivo. “Precisamos de um sucessor para esses 16 anos, nem opositor nem continuador. [o sucessor precisa ter] olhar crítico, integrar conquistas e apontar novos caminhos, o delta mais, numa nova direção.”

Apesar da facilidade em sinalizar os dois governos, não chega a escolher o melhor entre os dois, dizendo que FHC e Lula são popularidades diferentes. “Um manteve a conquista do Plano Real, outro soube distribuir renda sem afetar o crescimento.”

NOVA FORÇA POLÍTICA

Ao ser lembrada que possui 12% nas pesquisas de intenção de votos, Marina se diz animada e esperançosa com seus eleitores e confia na força das redes sociais e numa nova força política que surgirá nessas eleições. “12% equivale a mais ou menos 16 milhões de pessoas. As pessoas votam em quem acreditam. Há uma nova energia quebrando a velha lógica [político-eleitoral], [que são] os movimentos espontâneos, não associados às máquinas partidárias.”

Marina ainda ataca sutilmente seus adversários e confia em sua vitória no segundo turno. “Não vejo diferença entre Serra e Dilma. Vamos para o segundo turno e vamos ganhar as eleições!”

Marina critica posições políticas e afirma que, atualmente, não existe mais quem seja de esquerda ou de direita, por exigência da realidade mundial. “[Ser de esquerda ou de direita] não dá conta da realidade. Precisamos de todos os lados. Não sou nem esquerda, nem direita. Sou à frente!”

PINGA FOGO

Na rodada final de perguntas, o jornalista Fernando Rodrigues esquematizou um “pinga-fogo”. Foram levantados temas variados e pedido à candidata que respondesse objetivamente. O primeiro assunto foi reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, no que ela é contra e defende opinião semelhante a do candidato José Serra. “Contra a reeleição e favorável a 5 anos de gestão.”

Quando questionada sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina diz não ser favorável, mas defende os mesmos direitos civis que são assegurados aos heterossexuais para os homossexuais. Ela explica que, em sua visão pessoal, casamento é um sacramento. Em contrapartida, não tem opinião formada sobre adoção por casais gays, dizendo ser favorável à apenas a criança, ao bem estar do menor.

Não é favorável também, à descriminalização e liberalização das drogas, aborto e pena de morte e, se eleita, vai adiar a discussão dos royalties do petróleo do pré-sal.

O evento, com duração de, aproximadamente, 03 horas, ocorreu no Teatro Folha, localizado em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista.

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7 de novembro de 2010

Dilma, FHC de saia?

Habemus Presidentum!


Já temos um presidente eleito, sim. Ou melhor, uma "presidenta". Melhor ainda, uma "presidente". Não mudemos a vogal temática do substantivo, por favor. Prefiram a presidente. Discordem da Dilma, quanto a isso.

Dilma13, finalmente, eleita!

Quem diria que uma desconhecida levaria a eleição, não é verdade? Também pudera, qualquer um receberia a faixa presidencial tendo como cabo eleitoral o presidente da República. Até um poste ganharia. O Lula, como diria um ex-presidente, é um político profissional: haja jeitinho brasileiro em um só homem!

Nunca antes neste país houve tantas surpresas, desrespeito à(s) lei(s) e mau caratismo por parte dos postulantes-petulantes ao Palácio do Planalto. Uma vergonha atrás da outra que, ao final, elegeu Dilma Rousseff.

Mas, ok, sem problemas. Ela sabe que jogou bem e sai dessa disputa com a consciência tranquila, garra, competência e autonomia para garantir que o Brasil possa progredir mais sob seu comando. Tomara! Estou ansiosíssimo para conferir o balanço dos 100 dias de seu governo.

Apesar dos pesares, acredito que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Porque se formos analisar com mais cautela a sua postura, agora, veremos uma mulher diferente da que foi apresentada ao longo da campanha. Chegaremos a uma mulher de verdade!

A propaganda política nem sempre vende o que deve ser vendido. O marketing político, os media training venderam a candidata do continuismo, aquela que vai APENAS continuar o governo Lula. Lançaram um Lula de saia e batom e esqueceram de mostrar a Dilma. Isso é até justificável. Afinal, era necessário ganhar de um José Serra e de uma Marina Silva, candidatos mais experientes e que a ameaçariam caso somente fosse mostrado a Dilma Vana Rousseff.

Para falar a verdade verdadeira de verdade, o povo queria o Lula. E foi isso que compraram, erroneamente: um Lula. E é aqui que digo que poderemos nos surpreender com a Dilma-lá. Dilma não é Lula. Ela é muito diferente do nosso ainda-presidente. Ela, se não estiver cometendo um pecado, poderá se mostrar uma presidente à la FHC.

Digo tal disparate por analisar a postura séria, centrada, de fala e gestos comedidos, pela sagacidade e inteligência que a Dilma Vana possui e que, infelizmente, não foi possível ser apresentada na campanha, por justamente terem vendido a imagem Dilma é Lula.

Para comprovar a minha teoria, basta pesquisar entrevistas, reportagens e discursos da Dilma, antes de sua estreia na disputa presidencial. Vá ao Youtube e confira. Recomendo que assista a sua participação no Programa do Jô em 2008. É surpreendente!

Provavelmente, ao assisti-la, verá que é possível o que digo: ela será, na verdade, um FHC, ou até mesmo um Serra, de saia, pela postura que adota. Ela está muito longe de ser o que Lula foi, se compararmo-la com o apelo popular do presidente. E isso poderá, inclusive, influenciar em suas medidas governistas, no direcionamento que dará as suas políticas.

Pode ser que sim, pode ser que não. Esperemos, pelo menos, os 100 dias.

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18 de agosto de 2015

WhatsAppeando: sangrará até 2018!


- E aí, acompanhando as manifestações? Dilma sai ou fica?

- Acompanhando, sim. Ela fica e tem de ficar para consertar os erros cometidos. Não sou favorável ao impeachment porque não há base legal para isso, pelo menos ainda não há. Mas ela vai ficar, sim! Como disse Marina Silva, governo não se troca como se troca de camiseta. Será muito prejudicial ao Brasil um novo processo de impedimento.

- E erros não se corrigem com visto de caneta apenas, leva-se tempo. Mas deve ser feito algo logo. Estão empurrando tudo para o ano que vem.

- Pois é! Essa crise, por exemplo, só vai ter fim daqui a três, quatro anos, e só se houver seriedade do Congresso. O grande problema da Dilma é a questão da mentira no período eleitoral, no ano passado.

- Aí não vai ser fácil honrar compromissos.

- Ela mentiu para seus eleitores e para o Brasil. A imagem dela está manchada. Não a imagem como presidente da República, mas de cidadã e mulher brasileira. Seus eleitores perderam a confiança total.

- Por isso é preciso ser feito algo, para mostrar que há uma reversão da situação atual.

- Mas isso não nos dá o direito de tirá-la do poder. Ela foi eleita democraticamente para um mandato até 2018.

- Está tendo passeata no País todo. Isso nos prejudica lá fora com as negociações.

- Sim!

- A imagem do País fica enfraquecida.

- A única saída que vejo para a Dilma é admitir que errou e se afastar do PT.

- E fazer algo que prometeu em campanha.

- Só que para ela admitir o(s) erro(s) e se afastar do PT, precisará peitar seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

- É ruim, hein!? Envolve muita grana.

- A Dilma, desde o início do primeiro mandato, é uma marionete. Ela, simplesmente, age como o Lula e o PT querem. Nunca foi independente, e hoje paga por isso.

- Sim, ele teve de sair, mas deixou um boneco de ventríloquo.

- Exatamente! Ela precisa corrigir o rumo da economia do País, em primeiro lugar. Só que o grande problema é que a Dilma também está enfrentando uma crise política e depende da política para consertar a economia.

- E nós é que sentamos, literalmente, na mandioca.

- Há um ciclo vicioso.

- Ela briga e nós é que levamos... Com certeza, um círculo vicioso e infeccioso, e muito dolorido.

- Uh! Há outra saída para a Dilma: escalar a militância e o Lula para abrandar a política.

- Mas esta situação me preocupa. Muita demissões, umas justificadas, outras nem tanto.

- O Lula é um animal político e a pessoa certa para ser usada agora. Você vai ver! O Lula já começou a aparecer mais e vai aparecer mais ainda em caravana pelo País. Renunciar está fora de cogitação para a Dilma, e se o governo passar pela turbulência de agora, nada impedirá o Lula-lá em 2018.

- Sim, mas ela tem de fazer algo hoje, para dar tempo para ele aparecer, pois está insustentável a realidade nacional.

- Exatamente! Há quatro opções em discussão hoje: 1) Um processo movido pelo PSDB, no Tribunal Superior Eleitoral, no qual o principal partido de oposição alega que a campanha de Dilma-Temer cometeu abuso político e econômico durante o período eleitoral. Isso está em tramitação. Se acatarem, deverá ser realizada uma nova eleição em 90 dias; 2) Lava Jato! Se ligarem Dilma, de fato, ao esquema, ela sofrerá impeachment e o Temer assume;

- E nós tomamos no...

- 3) Prestação de contas do seu primeiro mandato vetada pelo Tribunal de Contas da União. Se o Congresso reprovar, ela sofrerá processo de impeachment e novas eleições virão; 4) Renúncia. Mas sabendo quem é Dilma Rousseff, uma ex-militante da Ditadura Militar, que foi torturada etc., acho meio difícil que renuncie. Ela vai sangrar até 2018.

- É, tenho uma dúvida: qual das opções é a menos ruim? Não consegui perceber.

- Menos ruim para quem?

- Para nós, claro. Ela ser tirada é ruim, ela sair é ruim. Esperar para ver está saindo muito caro para a população. Não é ser negativa, mas está difícil ver algo bom ou uma rota de fuga. Nunca imaginei o País assim.

- Pois é, tudo por causa da incompetência administrativa. O PT nunca foi bom nessa área. Menos ruim para nos será uma nova eleição. Como bem disse o vice-presidente Michel Temer, precisamos de alguém para reunificar o Brasil. O País está rachado, quebrando, agonizando aos poucos. Precisamos de ações e medidas de impacto. A Dilma precisa ser radical se quiser mesmo continuar à frente do Brasil. Ela precisa reconhecer que errou, pedir desculpas em cadeia nacional e romper com o PT. Não vejo outra saída.

- Haja paciência! Rachado? Está um quebra-cabeças de 50 milhões de peças. Isso, você pode esquecer. Ela jamais vai fazer. Como disse, vai morrer, mas não vai se entregar.

- Sim! É o que provavelmente ocorrerá. Sendo assim, continuaremos com os mesmos problemas. E a economia indo água abaixo.

- E nós agonizamos juntos.

- Sim! Se ela não fizer isso, vai brigar com as armas que ainda dispõe. Ou seja, convocará seu mais forte soldado: Lula.

- Nunca passamos por isso na história brasileira. Vamos aguardar firmes e fortes.

- NUNCA MESMO!

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11 de dezembro de 2010

A pagadora de promessas

Promessas realizadas em campanha e feitas há poucos dias, não serão esquecidas, dona Dilma.

Espera-se que a senhora não venha a "tergiversar" ao longo dos seus 04 anos à frente da presidência da República, bem no momento de cumprir com suas obrigações.

Pode até ser que a presidente eleita, os petistas em geral e toda a corja aliada - quero dizer, base aliada - não venha, futuramente, a reconhecer as promessas, abaixo, como promessas, mas que elas foram alardeadas por aí em comícios, depoimentos e em comunicados à imprensa, não há dúvidas e não poderão negar, porque está tudo registrado.

Acompanhe o que a Era Dilma terá a nos oferecer, de acordo com o palavrório e verborreia da nova mandatária da Nação e seus súditos:

- Corte de gastos - Dilma tentará reduzir de 41% para 30% a relação entre a dívida pública líquida e o PIB - Produto Interno Bruto;

- Política monetária mais branda, com foco na redução dos juros e prioridade ao controle da inflação;

- Liberdade de imprensa - vale ressaltar, aqui, uma fala da presidente que deve ser anotada e guardada com muito carinho para ser apresentada em momento oportuno no futuro: "O único controle dos meios de comunicação deve ser feito pelo controle remoto." OUTRA: "Prefiro o ruído da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As críticas do jornalismo livre ajudam ao país e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório."

- Direitos Humanos - mais uma fala da Dilma: "Eu não concordo com o modo como o Brasil votou na ONU" - com relação ao voto contra do Brasil pela condenação do Irã por seus recorrentes atentados aos Direitos Humanos. Inclui-se aí, uma questão delicada, o apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani;

- Autonomia das agências reguladoras*;

- Vigilância de fronteiras - pelo jeito a oposição, no período da campanha eleitoral, tocou numa ferida aberta e doeu. Quem diria que o PT investiria nessa área, não é? José Serra tinha razão acerca das drogas da Bolívia.

- Reformas Política e Tributária;

- Combate ao crime organizado - já estamos vendo alguma coisa acontecer! Haja vista as ações de combate ao tráfico nas favelas do Rio de Janeiro.

- Melhoria dos setores de inteligência;

Há mais 13 delas na seção PROMESSAS, aqui no Seu Anônimo. Vale a pena conferi-las! Vamos torcer para que Dilma Rousseff seja uma boa pagadora e abra mão do seguinte discurso:

"Concedam-me mais 04 anos para que possa concluir os avanços iniciados em minha primeira gestão. Um mandato é pouco para a concretização dos projetos essenciais ao nosso Brasil. Não troque o certo pelo duvidoso, é Dilma de novo!"

Já conheço tal ladainha...

A melhor, principal e primordial promessa não foi feita. Não foi sequer citada, nessa última eleição, por nenhum dos candidatos - com exceção de Marina Silva, a que deveria estar no lugar de Dilma Rousseff, agora - que é a que realmente nos interessa, atualmente. Quer saber qual? Então, leia o comentário de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas, a seguir:

"À humanidade do século 21 não interessa só as promessas de facilidades, progresso econômico, tecnologia de ponta e conforto contidas no ideário comunitário. Ser ético, correto e honesto é essencial."


*Exercem a fiscalização, controle e regulação sobre serviços delegados a terceiros em determinado setor da Economia, como: energia elétrica, telecomunicações, produção, vigilância sanitária, aviação civil, transportes etc.

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8 de fevereiro de 2015

A ponta do enorme iceberg

Ouvi, no mês passado, o depoimento abaixo de um empresário, que estava em uma conversa informal com dois outros colegas. Leia-o e depois responda: há como não concordar com o ponto de vista exposto? 


"Tudo o que está acontecendo ao nosso redor, sobretudo na política, pesará muito mais nos próximos dois, três anos. O comprometimento desse pessoal com a corrupção está tão forte, que já começou a refletir na Economia. E aí, quando entram pessoas sérias, com perfil técnico na área econômica, com propósitos e objetivos claros para organizar a casa, precisam reajustar tudo: energia, transporte, gasolina etc... 

Então, meus amigos, a perspectiva para a população não é boa, principalmente para os mais pobres, dependentes dos programas sociais do governo federal que reelegeram Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores para mais quatro prejudiciais anos.

Há, também, outra problemática, com relação ao mercado de trabalho. Eu vejo muito êxodo de bons profissionais no País. Se não estão saindo agora, para o exterior, já estão se preparando para isso, porque o Brasil não tem privilegiado e investido em sua própria mão de obra e qualificação profissional dos seus trabalhadores.

Além disso, o empresário hoje, para investir no País, tem pensado duas, três vezes. A população, passado o período eleitoral, começa a reavaliar suas escolhas políticas e está chegando à conclusão de que o PT é igual ou até pior do que os demais partidos. Uma das razões é o baixo retorno que temos dos impostos pagos. 

Em Londres, se você tiver qualquer problema de saúde, como uma dor de ouvido, pode ligar para uma distrital [posto médico], dizer os sintomas e já receber, por telefone, os procedimentos que deve seguir no tratamento. O médico orienta: “Tome o remedinho tal e, se em três horas não melhorar, venha até o posto para ser examinado”. Você acha que isso daria certo no Brasil? Jamais! Sabe por quê? Porque não há planejamento e vontade política. É desanimador! 

Em bate-papo com amigos, todos dizem que se forem a fundo na Operação Lava Jato, conseguirão estourar algum processo político sobre a presidente, ainda no primeiro semestre deste ano. Acho difícil, porque o Mensalão ficou por isso mesmo e o Lula saiu mais forte desse escândalo abominável. O Petrolão também deixará a Dilma fora de problemas. É Brasil, meus caros!

E tem outra: o problema maior não é a Lava Jato, está no BNDES. Na hora em que estourar o BNDES, meus amigos, não sei se terá alguém para apagar a luz. 

Estou muito preocupado!"


Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência, em 2018, é recomendável intensificar sua estratégia de marketing para se desvincular da imagem da presidente Dilma Rousseff. A situação política e econômica do País está ficando incômoda para o PT e ao governo, reflexo da incompetência administrativa que sempre foi a marca de quaisquer gestões petistas, uma vez que responsabilidade e respeito para com o erário nunca foram pautas palatáveis aos vermelhos.


Algumas dicas de estratégias que podem funcionar para o projeto 2018:

:: Dilma e Lula em silêncio total, optando pelo ostracismo;
:: Depoimento zero à imprensa acerca de quaisquer assuntos delicados, como o Mensalão, o Petrolão, o Pibinho etc.;
:: Rompimento fictício de Lula com Dilma. Ou seja, martelar por aí que o ex-presidente discorda de todas as manobras de sua própria criatura;
:: Culpar apenas o PT;
:: A saída de Dilma e Lula do Partido dos Trabalhadores, no melhor exemplo do ex-presidente Itamar Franco.

O "Zeus-Lula" jamais poderá cair do Monte Olimpo; em hipótese alguma ele deverá ser considerado um mero mortal, passível de erros crassos no meio político. Que façam o diabo para proteger a imagem da vossa majestade...

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16 de outubro de 2010

Se a Marina disse, por quê não?

A pergunta que não quer calar, ao longo dessas últimas semanas, finalmente ganhará um cala boca, amanhã - eu acho! Enquanto não houver resposta, a pergunta continua a ser martelada pela mídia e entre a militância dilmista e serrista.

Afinal, qual candidato receberá, merecidamente ou não, o apoio de Marina Silva e do Partido Verde? Marina optará pela independência - ou neutralidade, para ser mais claro - e o PV, pelo apoio à candidatura José Serra. Isso é o que está se cristalizando!

A ex-ministra do Meio Ambiente não ficará ao lado de Dilma Rousseff pelo mesmo motivo que a fez deixar o governo Lula. "O atual governo perdeu a capacidade de ter visão antecipatória das coisas, de agregar novo olhar para a realidade", afirmou em sabatina ao jornal Folha de São Paulo, há quatro meses. Não apoiará Dilma, também, em decorrência a vários atritos, brigas e indisposições que travou com a petista, quando as duas eram ministras. "Minha saída foi a maior explicitação do embate".

Portanto, não seria sensato e coerente, para uma candidata que arrebanhou 20 milhões de votos no primeiro turno e que levantou a bandeira da ética, da cara e ficha limpas, ter, agora, um discurso totalmente oposto ao que foi pregado a seus eleitores. Se assim fizer, perderá mais da metade desses votos e não será a favorita em 2014.

Quanto ao José Serra, Marina também não o apoiará, por já ter declarado que ambos os candidatos são idênticos. "Não vejo diferença entre Serra e Dilma", afirmou a verde. Então, não tem o porquê concedê-lo apoio formal.

Agora, o Partido Verde poderá apoiar um dos candidatos, sim. E pelo o que tudo indica, o presidenciável escolhido será José Serra. Lembre-se de que três ou mais diretórios regionais do partido já se posicionaram favoravelmente ao tucano. Alguma dúvida quanto a formalização do apoio nacional do PV?

O candidato à vice-presidente na chapa da Marina, Guilherme Leal, logo após a divulgação da apuração dos votos, disse que não pisaria em nenhum palanque no segundo turno. Torçamos para que Marina Silva siga o exemplo de seu companheiro.

Fico aqui, pensando [só] com os meus botões: Dilma Rousseff apenas está onde está, nesse exato momento, graças a seu padrinho político, o todo-poderoso Luiz Inácio Lula da Silva. Nosso "ainda-presidente" mandou todo mundo votar na Dilma e muitos paus-mandados disseram amém e votaram nela no primeiro turno.

Será que os eleitores de Marina Silva também são tão "maria-vai-com-as-outras" e sem opinião própria, a ponto de acatarem às suas ordens, cegamente, sem refletirem a opção de voto nesse segundo turno?

Espero que não.

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4 de outubro de 2010

As lições do 1º turno da eleição presidencial

Segunda-feira amanheceu mais cinza e menos verde, em virtude da despedida de Marina Silva da disputa eleitoral à vaga de primeira presidente do Brasil.

Em contrapartida, muitos - como eu - tiveram a oportunidade de dizer em alto e bom tom, o seguinte desabafo: Uuuufaaaaaa! Dilma Rousseff não venceu em primeiro turno.
Havia a possibilidade de Marina ter rompido a polarização em torno dos dois "principais" partidos do país - PT e PSDB - e, inclusive, em alguns estados, isso até foi identificado, mas infelizmente não houve intensidade para tal façanha e a grande maioria dos eleitores optou por discursos menos ousados e consentiu apoiar o "mais dos mesmos" que aí estão nas disputas, sempre.

A verde "perdeu ganhando" de cabeça erguida: mais de 19 milhões de votos conquistados e a certeza de uma campanha limpa, propositiva, sem baixarias e com muita densidade.

Oficialmente, Marina não estará no segundo turno, porém, estará presente em cada um dos 19 milhões de eleitores que, sabiamente, concederão seus votos ao candidato menos pior e àquele que possuir mais condições técnicas para ser presidente da República.

Tira-se do resultado dessa eleição presidencial, 04 lições:

- Jamais devemos subestimar uma candidatura, por mais frágil que possa parecer ou pelo simples fato de ser dessa ou daquela religião, ideologia, opinião, gênero etc; ou por ter grande, pequena ou nenhuma coligação partidária; ou por ter pretendido levantar bandeiras em prol de um determinado segmento.

Subestimar o potencial de uma candidatura é estar fadado a erros de cálculo, como ocorreu com Dilma Rousseff e José Serra, cujo desdém à chapa de Marina Silva fez com que perdessem eleitores. Não só eles, como o "ainda-presidente" Lula também menosprezou a verde, chegando a dizer que ela era candidata de uma nota só.

- Soberba e aquela sensação do "já ganhou" afugentam eleitores. Humildade, garra, apresentação de boas propostas, transparência, experiência política e biografia deverão ser o mote desse segundo turno para atrair os eleitores, principalmente os de Marina Silva. Sinto que a candidata do PT não nos honrará com tais requisitos, contudo, acredito que ela tenha jogado fora seu salto XV.

- Pesquisas de intenção de votos não nos dizem praticamente nada. Quem se baseou nas projeções dos institutos de pesquisa deve estar inconformado com tamanha assertividade. Mais um motivo para fechar os olhos a elas.

- O cara, o Deus, o 80% de aprovação, o rei Midas, o do povo, aquele que está acima da Lei, o todo-poderoso presidente teflon, o nosso ainda mandatário-mor da Nação, Luiz Inácio Lula da Silva, não possui tanta força como alardearam por aí. Mesmo com presença total na campanha da Rousseff, não conseguiu fazer com que seu ventríloquo ganhasse em primeiro turno.

Ah! José Serra, fique esperto! Você foi o que mais perdeu nesse primeiro turno. Escapou de uma derrota vergonhosa nesse round inicial, graças à Marina. E se quiser chegar ao Planalto, é melhor repensar estratégias, senão será apenas lembrado, futuramente, como o melhor presidente que o Brasil nunca teve.


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30 de novembro de 2010

Por que tu não falas, Serra?

Encerrada a eleição presidencial, vitória de Dilma, Lula sai do Planalto como deus, novo governo prestes a ser uma cópia da cópia e oposição na lona, em frangalhos, deteriorando-se dia após dia. E a pergunta que se faz é: por onde anda José Serra?

A indagação não deveria ser bem essa, mas sim, pra onde vai José Serra, seu PSDB e a oposição em si? Quais caminhos percorrerá o (ex)adversário de Dilma Rousseff, a partir de ontem, de já, de agora?

Perguntas que, ao mesmo tempo, são fáceis e difíceis de serem respondidas de pronto. São difíceis, haja vista que, em 8 anos da Era Lula, a oposição, encabeçada pelo PSDB, PPS e DEM não conseguiu sequer agir como tal. Conseguirão, agora? E são fáceis, porque sabemos que, governo novo, Era Nova. Tudo tende a mudanças. Tudo pode acontecer, inclusive, a possibilidade de conhecermos a oposição nova geração.

A oposição tem de agir como oposição, num estilo clássico Lula 1989. Os petistas precisam provar um pouco do seu próprio veneno. Chega de cavalheirismo. Houve muita brandura nos puxões de orelha em Lula. Os três partidos de oposição agiram como "cavalheiros" com um governo arrogante, pedante e assoberbado, cuja petulância é tamanha que foi possível a tomada de patente do descobridor do Brasil. Cabral deve estar se remoendo no túmulo.

Há de se aproveitar o novo tempo, a nova era que se inicia, para que Serra e toda a oposição se reinventem. Faz-se necessário bater em Dilma Rousseff com vontade e precisão, porque senão, o repeteco Lula será inevitável e, mais uma vez, terão de engolir o PT na reeleição da petista, em 2014.

Não adianta chorar o leite derramado. Aliás, leite que derramou-se há tempo e eles - Serra e seu combalido PSDB - não conseguiram sequer levantar a xícara caída e vazia. Pelo contrário, o leite derramou, a xícara continua no chão e, ainda por cima, trincada. Que tal começarem a consertá-la?

2014 está logo ali. Não se sabe quem disputará a presidência pela oposição: Aécio ou Serra? Tudo dependerá daquele que mais se mostrar combativo, como foi Mário Covas, cuja filosofia era: ENFRENTAR, COMBATER E VENCER.

Solta a língua, solta o verbo, solta os cachorros...a começar por cobrar solução a problemas que nos preocupam e que a Dilma terá de mostrar resultados imediatos: deficiência nos aeroportos e energia elétrica, sistema educacional, judicário, segurança pública e as 04 reformas pendentes (tributária, política, trabalhista e previdenciária).

"Por qué no te callas, Serra?", nada disso. "Por que tu não falas, Serra?" Eis a questão! Afinal, 43.711.388 de brasileiros estão esperando por um grito da oposição. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, dia 28/11, entitulado "Saudades do PSDB com um projeto político nítido" explicita a fraca atuação da oposição nas duas últimas eleições presidenciais:

"Não há problemas em perder eleição, pois assim é a democracia e o futebol. Ninguém vai ganhar todas. Difícil é perder jogando futebol que não é o nosso, ver o nosso candidato sem uma identidade partidária, que talvez tivéssemos construído com o devido debate partidário. O que nos distingue deles?"

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5 de maio de 2010

A gente merece mais !

Em discursos, propagandas e comícios, PSDB imita PT, assim como PT, o PSDB.


Os blablablas continuam os mesmos. O mote das reportagens, notícias e campanhas, sempre tem como foco as rixas internas dos partidos políticos, envolvendo as "estrelas" de cada um.

Por exemplo,
PSDB imita PT, assim como PT, o PSDB:

GERALDO ALCKMIN, pré-candidato pelo PSDB, ao governo do estado de São Paulo, prega, em seus discursos, a continuidade da gestão José Serra. Dilma Rousseff, pré-candidata pelo PT, à presidência, defende a continuação do trabalho de Lula.

ALOÍZIO MERCADANTE, pré-candidato pelo PT, ao governo do estado de São Paulo, "vomita" o slogan de Serra, dizendo que São Paulo "pode mais", criticando o governo do PSDB que está a frente do estado há quase 20 anos. Serra, pré-candidato pelo PSDB, à presidência, fazendo uso de seu "pode mais", critica a gestão Lula, atacando, silenciosamente, a campanha de Dilma.

Resumindo a ópera, Geraldo Alckmin imita Dilma Rousseff, assim como Aloizio Mercadante copia José Serra.

E eu pergunto-lhe: o quê que a gente tem a ver com isso, fala a verdade? Quase nada! O que é pra ser discutido, de fato, quase não se vê. É troca de insultos pra cá, disse-me-disse pra lá; Dilma isso, Serra aquilo...

Estamos todos nós, cidadãos votantes, saturados com as briguinhas de partidos, discursos manipuladores e debates de legendas, cujas notícias são sempre superficias e se atêm à
política partidária.

Quero me informar e não me desinformar;

Quero utilidade no trato dos assuntos inerentes à política e não boatos e fofocas petistas-peessedebistas.


O que foi exposto, acima, diz respeito a análise de discursos. É importante que se faça essa
observação, para que dela se chegue à seguinte conclusão: são todos farinha do mesmo saco! [num português bem claro!]


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14 de setembro de 2010

O Debate que bate, bate...

Mais um debate se passou e mais uma vez não conseguimos digerir nem 10% dos projetos que os presidenciáveis pretendem implementar no país, caso um deles seja eleito.

O debate, se formos analisar seu histórico ao longo do curto espaço democrático pós ditadura militar, caracterizou-se e tente a se perpetuar como um grande ringue de boxe. O que é de uma inutilidade tremenda, nesse modelo.

É troca de farpas dali, disse-me-disse de cá, e projetos, propostas e promessas de decência governamental que são bons e bem vindos ao debate, nada!

Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio digladiam-se em cadeia nacional. Os dois primeiros, muito intensamente. Principalmente agora, na quase reta final e na vitória iminente da candidata petista.

Marina, no debate de domingo, na RedeTV, até que arriscou alguns dedos em riste, mas passados 05 minutos, murchou e voltou ao seu casulo. O que é uma pena, pois é a única com conteúdo e a que mais tem força para defenestrar os governos anteriores e os dois principais candidatos que trazem na fronte a mancha da corrupção.

A verde tem aval ético e permissão para bradar contra o PT e PSDB, além de ter passe livre para discutir caráter, biografia e compromisso verdadeiro com a sociedade. Só que em TODOS os debates em que pude assisti-la, decepcionei-me com sua postura.

Marina, você é quem pode mais e, infelizmente, fica à mercê do joguinho bate e rebate, passa ou repassa do Serra e da Dilma. Ainda há tempo de mudar o que estão tentando fazer com que acreditemos.

E Plínio de Arruda caricato, continua sendo o franco-atirador, apesar de negar tal predicativo. Com deboche e um "quê" de desdém para com os seus adversários, não mede palavras e "desce a lenha" doa a quem doer. Afinal, não tem nada a perder, não é mesmo? A não ser a cadeira presidencial, posto o qual terá de ralar muito para consegui-lo. Heloisa Helena obteria muito mais votos e chance de chegar lá, ou pelo menos, levaria o pleito para o segundo turno.

Dilma Rousseff está muito mais segura de si, firme e forte, como uma general e não esquece, nem por um minuto o que o governo do presidente Lula fez. Na verdade, só dá o Lula.

Fez direitinho a lição de casa e seguiu os conselhos de seu marqueteiro: evitou (quase) todos os enfrentamentos com Serra. Em todos os blocos, cujos formatos eram perguntas entre candidatos, Dilma optou pela Marina e Plínio. Em contrapartida, levou muita bordoada, sendo chamada de caluniadora, cúmplice de companheiros corruptos e evasiva.

Ela só precisa tentar transparecer a sensibilidade, carisma e delicadeza da mulher brasileira, além de evitar mostrar que está de saco cheio dos debates. Resumindo, "missão impossível".

Agora, José Serra, o candidato que não acha o freio de mão para evitar mais queda nas pesquisas, estava irreconhecível. Perdeu a compostura, a postura e o tempo estipulado para formular perguntas e respondê-las. Dessa vez, sua participação foi um fiasco, mas conseguiu espetar a petista profundamente, colando nela a imagem de corruptora-mor.

Serra, você também pode mais. Pelo menos é a imagem que você vende, ou não?

Debate, minha gente, é crítica, oposição, sem discussão de sujeirada pra lá e pra cá. O nível a que chegou os debates políticos chega a ser revoltante. É por isso que tem dado 3 pontos de audiência, segundo o IBOPE. Nenhum eleitor é favorável a esse tipo apelativo.

Finalizo esse post de indignação, parafraseando o Plínio, "triste o debate se desviar daquilo que deveria ser o seu centro".

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7 de outubro de 2010

Ciro porque qui-lo?

Sabe quem a Dilma Rousseff convidou para compor a equipe que coordenará a sua campanha, nesse segundo turno? O deputado federal Ciro Gomes, PSB.

Escolha um tanto quanto curiosa, da parte do PT, uma vez que o deputado citado, em abril deste ano, resolveu falar algumas verdades, dizendo, inclusive, que o candidato "José Serra está mais preparado para governar [o país] do que Dilma Rousseff". Tal afirmação ocorreu momentos depois de ele não ter conseguido emplacar a sua candidatura à presidência e ter sido ignorado pelo 'ainda-presidente' Luiz Inácio da Silva. Na época, Ciro chegou a cogitar sua saída da política partidária e declarou que Lula estaria "navegando na maionese", ao ter lançado Dilma à presidência.

O que esperar da campanha eleitoral de Dilma, que tem em sua chapa, nesse segundo turno, um amigo meio suspeito, que já se declarou favorável ao Serra, da facção rival?

Não tenha dúvidas de que tal escolha é estratégica, com o intuito de angariar votos e mais votos do eleitorado e, principalmente, mantê-los. Mas, cá pra nós, pegou muito mal ter escolhido-o como coordenador de campanha. Isso só reforça a ideia que permeia o senso comum dos eleitores sobre os políticos serem todos iguais, interesseiros, volúveis, maquiavélicos e em busca do poder a qualquer custo.

Das duas, uma: ou a candidata petista escorregou feio nesse início de campanha, ou a política é o fantástico mundo do vale tudo.

Pelo andar da carruagem - como diria a minha avó - há a possibilidade de as duas alternativas se confirmarem, até o dia 31/10.

É esperar pra ver!

Se você quiser conferir a reportagem, clique aqui e obtenha mais detalhes a respeito das declarações de Ciro Gomes, ou aqui, para ler acerca da escorregada inicial da candidata vermelha.

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5 de maio de 2011

Enquete: para você, como será a Era Dilma?

A enquete anterior, que esteve no ar até o dia 12/04, contemplava a seguinte pergunta:
Para você, como será a Era Dilma?

Dos 154 votos obtidos, 35% responderam positivamente à questão lançada, apontando que o governo da presidente será bom ou ótimo. Deste total, 24% disseram que a Era Dilma será boa e 11% sinalizaram a opção ótima.

Em seguida, 29% dos votos indicaram que Dilma fará um governo regular. E, para 24%, ruim ou péssimo. Sendo, respectivamente, 18% e 6% das respostas.

Apenas 9% não souberam responder.

Num comparativo com a última pesquisa Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo em 20/03, podemos inferir que a avaliação realizada pelos leitores do Seu Anônimo vem ao encontro da imagem que Dilma Rousseff tem perante seus eleitores. Segundo o Datafolha, ela é aprovada por 47% dos brasileiros; 34% a classificam como regular e 12% não souberam opinar.

Ainda na pesquisa, 78% disseram que ela fará um governo ótimo ou bom. Mais que o dobro das respostas obtidas pela enquete.

Mas por quê será que a presidente conseguiu uma avaliação positiva, em pouco tempo de mandato, antes de completar 100 dias de governo? Resquícios do Lula, claro.

É perceptível o quão otimistas são os brasileiros. Pessimismo à parte, torçamos para que a gestão-Dilma seja tão boa quanto sua imagem.

Boa sorte com a inflação, Dilminha!

Ah! Antes que me esqueça, a nova enquete já está disponível. Desta vez, pergunto-lhe:
Ao votar, você leva em consideração: o candidato, o partido, as propostas ou as três opções?

Conto com a sua participação!

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4 de janeiro de 2012

Dilma, cadê você?

O governo da presidente Dilma Vana Rousseff completou 1 ano e nada, ou quase nada mudou, se formos compará-lo ao do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. Mas isso é um bom sinal, pois nos mostra que a presidente é uma governante de palavra e cumpre com os seus compromissos de campanha: continuar o que o seu mentor e padrinho político deixou como legado, mantendo-se firme para não cair na tentação de "personalizar" o seu governo.

Afinal, para quê mudar, se a economia flui - já somos a 6ª maior potência econômica - e estamos prestes a injetar milhões no FMI?

Economicamente bem, politicamente mal é a síntese dos 365 dias do primeiro ano de Dilma, uma vez que a corrupção continua a corroer o Estado; o mau uso dos recursos públicos permanece gritante; continuamos em 75º no ranking de desenvolvimento humano, sem que nem um primeiro passo tenha sido dado para amenizar tal disparate; a Comissão da Verdade engatinha e fomos condenados em Haia por desrespeito aos Direitos Humanos, por não investigarmos efetivamente as atrocidades do período ditatorial; ausência de investimentos em saneamento básico; postos e aeroportos à míngua e por aí vai...

Dilma tem sorte por não precisar encarar a oposição que, infelizmente, está em frangalhos, não possui um representante forte e continua a definhar-se, sem fôlego para gritar ou tacar pedras na vidraça governista, bem como Lula fazia. Lastimável!

Por incrível que pareça, ainda não consigo responder quem é Dilma Rousseff e/ou a que veio, de fato. Espero que, em seu segundo ano, ela inicie o seu mandato. Há tempo, não?

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8 de março de 2011

Refrescando a memória

Aponto abaixo, a título de lembrança desagradável, mas que precisa ser divulgada, alguns escândalos do governo Lula, o qual Dilma Rousseff participou e que, por força do "destino", transformou-se em nossa atual presidente, apesar dos pesares. Explicitando, para não haver dúvidas: Dilma participou do GOVERNO, não dos ESCÂNDALOS. Ah! Deixa pra lá. Entenda como quiser.

Enfim, é sempre útil e salutar refrescarmos a memória, para não nos esquecermos de que o PT, com sua corja aliada, persiste firme e forte no poder, mesmo depois de manchada sua reputação, lambança com dinheiro público, caixa 2, dossiês, mentiras etc. Estou quase acreditando que merecemos, de verdade, os nossos "representantes". Em todo o caso, isso é uma discussão para um próximo post. Agora, quero ater-me ao despudor do PT, partido da presidente.

O refresco será importante, também, para refletirmos sobre as origens da Dilma, para não nos surpreendermos com quaisquer novos escândalos que possam vir à tona, neste ano e/ou nos próximos. Faz parte do show petista, não é verdade? Já não serão novidades. O povo aceita tudo, de tudo, pra tudo, a todo momento.

"Não há nada que você não se acostume..." Que vergonha dizer isso, mas é a pura verdade. Acostumamo-nos a reajuste salarial de 62% para parlamentares, reajuste real do salário mínimo de 0,37%, benefícios, auxílio-disso-e-daquilo, aposentadorias gooordas e mais outras benesses aos inúteis do Congresso, apagão, aumento da carga tributária, aumento da tarifa de ônibus e por aí vai.

"Não há nada que você não se acostume..." Os escândalos, por exemplo, todo mundo já esqueceu, votou no PT. Acostumou-se ao descaramento, amoralidade e imoralidade daqueles que nos representam. Acredito que eles têm nos representado de forma exemplar. Afinal, não conseguiram uma cadeira por mágica, mas por voto.

(Alguns) ESCÂNDALOS:

WALDOMIRO DINIZ
Fev.2004 - Vídeo de 2002 mostra o subchefe de Assuntos Paralamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, pedindo propina ao empresário Carlos Cachoeira. Diniz foi afastado, e Dirceu saiu enfraquecido.

MENSALÃO
Jun.2005 - Consistia em um esquema de pagamento de propina a deputados que apoiassem o governo. José Dirceu deixou a Casa Civil e foi cassado. Também perderam o mandato Roberto Jefferson e Pedro Corrêa.

CASO FRANCENILDO
Mar.2006 - O caseiro Francenildo Costa teve seu sigilo bancário violado após revelar que o então ministro da Fazenda Antônio Palocci - atual ministro da Casa Civil do governo Dilma - frequentava reuniões com lobistas em uma mansão em Brasília. Palocci caiu na época e, agora, está em pé, ao lado da presidente.

SANGUESSUGAS
Mai.2006 - Polícia Federal prende quadrilha que desviou R$ 110 milhões na compra de ambulâncias por prefeituras com verbas federais. Dos 72 congressistas acusados, nenhum foi cassado.

ALOPRADOS
Set.2006 - Polícia Federal apreende R$ 1,7 milhão com petistas ligados à campanha de Aloizio Mercadante - atual ministro de Ciência e Tecnologia do governo Dilma - que tentavam comprar um dossiê forjado para ligar José Serra à máfia dos sanguessugas. Lula criticou os "aloprados".

ERENICE GUERRA
Set.2010 - Israel Guerra, filho da ministra interina da Casa Civil, Erenice Guerra, foi acusado de cobrar propinas para intermediar negócios em estatais, com o conhecimento da ministra. Ela deixou o cargo.

Fonte:
Folha de S. Paulo


Vídeo ilustrativo criado pela oposição - que sumiu do mapa - acerca dos escândalos petistas.


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13 de dezembro de 2015

Precisamos falar sobre o impeachment

É nítido o desespero da presidente Dilma Rousseff. Passam-se os dias e, cada vez mais, o governo demonstra o quão fragilizado está e impotente de agir. Oras, quem não deve não teme um processo, porque sabe que, ao final, será absolvido. Será? Espero, sinceramente, que sim. Não é hora de apontar o dedo na cara de ninguém; é tempo de enfrentar QUAISQUER desafios de cabeça erguida e seguir, custe o que custar.

Dilma está firme e de cabeça erguida? Não é o que me parece. Ela está completamente fragilizada, por um fio, em sobrevida. Deixemos o processo de impedimento ocorrer para o Brasil respirar. Se a presidente for inocente, como alardeiam por aí os militantes de cabresto, ela permanecerá sangrando até 31 de dezembro de 2018. Caso contrário, dê lugar à prostituta da política nacional: PMDB, que, aliás, será o próximo a ser defenestrado, haja vista o processo no TSE. Esperemos para ver o desfecho desse lamaçal em que todos nós, brasileiros, estamos atolados, infelizmente,

A criatura nunca soube fazer política como seu criador, mestre e guru, Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, colhe o que plantou lá em 2010. Acho que nem o Lula soube fazer uma política de verdade, pura em sua essência, porque, a meu ver, sobreviveu os dois mandatos à custa de politicagem, negociatas, acordões, cessão a chantagens e à política do toma-lá-dá-cá.

Os que defendem a presidente, dizendo que há um golpe sendo gestado e estamos num terceiro turno, acham que os mais de 50 milhões de eleitores que votaram contra a chapa Dilma-Temer, em 2014, ainda não aceitaram o resultado das eleições. Mentira! É claro que acatamos. A discussão agora é outra e trata-se de incompetência administrativa e política, mentiras e irresponsabilidades na condução do País.

A incoerência da militância petista e daqueles que se dizem e defendem uma “pseudo-esquerda”, utopia inútil há muito tempo, é não perceber a incompetência da gestão Dilma, que quase não conseguiu o segundo mandato. Incoerência é achar que tudo está bem e que a presidente tem o controle e o governo nas mãos. Vamos acordar para a realidade?

O Brasil quer um discurso verdadeiro, o fim da mediocridade imposta pelos tucanos e prolongada com os petistas. Queremos um discurso verdadeiro com foco no Brasil, com conexões diversas, com a união de pessoas do bem, como tem propagado Marina Silva e sua Rede. Mas, infelizmente, o que se vê é uma população adestrada para votar sempre nos mesmos 13 e 45, de eleição em eleição. Chega! O Brasil comeu e não gostou de ambos. Agora é a hora de mudar, mas mudar verdadeiramente, com sede de moralidade.

É possível melhorar a situação atual do nosso amado País. Por essa razão, estamos debatendo diversas possibilidades, inclusive, o impeachment, que é legal e constitucional. Não podemos aceitar o ruim com ela, pior sem ela. A presidente é a Chefe do Executivo e está sendo governada. O Governo está totalmente terceirizado, vendido e é moralmente duvidoso e construído em mentiras.

Tapar os olhos para não ver essa realidade é ingenuidade. As pedaladas ocorreram, sim, e são medidas ilegais. Dizer que os governos anteriores também as fizeram não é razão e em nada beneficia o governo. Os fins NÃO justificam os meios utilizados, presidente. Boa sorte no processo.


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19 de novembro de 2010

Enquete: concorda com a neutralidade de Marina Silva no 2º turno?

A eleição presidencial já está encerrada, mas o Seu Anônimo não pode deixar de divulgar o resultado da última enquete realizada, cujo tema envolvia a postura da ex-candidata Marina Silva no segundo turno.

Só para lembrar, Marina saiu da disputa presidencial, logo no primeiro turno, ganhando 20 milhões de votos e, ainda, teve a expertise de declarar independência, ou melhor, a neutralidade, face à mesmice eleitoral que se fixou no segundo turno: PT x PSDB.

Assim sendo, o Seu Anônimo perguntou: você concorda com a neutralidade de Marina Silva no segundo turno das eleições?

Nenhuma surpresa para com a resposta: 76% responderam sim!

16% disseram não, acrescentando que ela deveria ter apoiado o candidato do PSDB, José Serra. E, apenas 7% optaram pelo não, apontando que a candidata do PV teria de apoiar a petista Dilma Rousseff.

Para o marqueteiro da campanha da Dilma, nossa futura presidente, João Santana, Marina Silva representou o voto de espera, o voto reflexivo, utilizado para mandar alguns recados para os candidatos que foram para o segundo turno.

"Para a Dilma: 'Olha, eu aprovo o governo de vocês, mas não concordo com tudo o que aconteceu dentro dele; adoro o Lula, mas quero conhecer melhor a Dilma.'

Para o Serra:
'Seja mais você mesmo, porque desse jeito aí você não me engana; mas, afinal, qual é mesmo esse Brasil novo que você propõe?; me diga lá: você é candidato a prefeito, a pastor ou a presidente?'"

Você concorda?

Não deixe de votar na enquete atual:

Qual dos dois você prefere, FHC ou Lula?

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2 de agosto de 2010

Se a Dilma merece, nós temos o direito.

Lula pediu a Deus por um Senado melhor na gestão Dilma Rousseff.

"Que ela [Dilma] tenha um Senado de mais qualidade, um Senado mais respeitador, um Senado que não ofenda o governo, como fui ofendido."

Pelo visto, nós, eleitores, não somos os únicos insatisfeitos com a atuação, índole e postura dos nossos senadores. Há muitas outras pessoas saturadas com os colloridos representantes populares do Senado.

Que brasileiro não fica perplexo e descrente com o Senado Federal, ao ver o descontrole do senador alagoano Fernando Collor? [leia o texto "Mais uma vez, o show é Collorido!"].

É, presidente: que não somente Dilma ou outro candidato tenha um Senado de qualidade, mas todos nós brasileiros.

A gente merece respeito!

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23 de julho de 2017

De que lado você está?

Abaixo, a transcrição de um bate-papo acalorado entre duas pessoas com visões políticas distintas. Esse "debate" ocorreu após a postagem de uma foto da ex-candidata à Presidência, Marina Silva, em minha conta particular no Instagram (@fepiovezam), em cuja publicação, eu, Seu Anônimo, a defendia e a enaltecia como sendo a única presidenciável que saíra ilesa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


Analise a conversa, um tanto quanto civilizada, e tome partido! Afinal, de que lado você está?
Legenda do post publicado em 14 de abril de 2017: "Em terra de corrupto, quem é honesto é rei, ou rainha, ou pode até vir a ser presidente. Veja a serenidade de quem não foi delatada nenhuma vez. Por enquanto, @_marinasilva_ continua sendo a melhor opção. Não se trata de ter um político de estimação, mas sim de votar embasado em coerência, ética e honestidade. Posso queimar minha mão lá na frente, contudo, por ora, ela continua a ser a melhor opção."


Algumas horas e curtidas depois, eis que recebo o primeiro dos 42 comentários de um dos meus seguidores:


Fulano: Ela está envolvida em esquema de corrupção no Nordeste, em conjunto com o ex-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Sem contar que basta o Malafaia dar um comando, que a cadela vem treinada e muda a plataforma política. Bom cão obedece ao dono que paga comida e ajuda a eleger. Ela é covarde e corrupta. Só não está na Lava Jato! Mudou de opinião sobre LGBTs por conta da religião. Não me representa e não ganha meu voto! Por favor, coerência? Que discurso e posicionamento políticos medíocres os dela. Quem muda de opinião em função de tweet é maleável, sem opinião própria e apenas desejoso de Poder.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, desconheço o que disse. São rumores, delações ou investigações em andamento? Ela continua, até que se prove o contrário oficialmente, a melhor opção como candidata à Presidência. Há de se levar em consideração o conturbado processo eleitoral em que Marina Silva esteve envolvida, em 2014. Praticamente ela teve de liderar uma campanha política no meio do caminho, com pouco tempo para tal. Não estou defendendo a Marina, apenas estou indicando os possíveis motivos para ela ter mudado o programa. A ex-candidata teve de jogar politicamente para poder se manter na corrida ao Planalto.

Marina Silva não mudou de opinião, simplesmente manteve a opinião no programa eleitoral. Ela não é favorável ao casamento LGBT e sempre disse disse isso. A Marina é contra, mas se coloca à frente pelos direitos civis igualitários. Ela consegue fazer o que poucos políticos fazem: separar as opiniões pessoais, de foro íntimo e religioso, das de uma figura pública, política e representante do povo. Ela levanta a bandeira da realização de referendos para questões polêmicas, como o casamento gay, para que os brasileiros se decidam acerca do que é melhor à sociedade brasileira.

Fulano: É uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no estado onde o Eduardo Campos era radicado. Ela recebeu mais de 01 milhão e meio de reais em propina. O jogo político é parte da vida pública e política. Isso não nego, mas, nesse jogo, escolhas são feitas, e ela escolheu o tweet do Silas Malafaia, além de receber caixa dois de campanha. Pra mim, bastava a ligação com o pastor. A religião dela é perigosa. Se ela anda com ele, eu vomito em cima. Não podemos nos esquecer que ele é investigado por desvio de dinheiro e sonegação.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, "covarde, corrupta e cadela" não são predicados polidos e base para discursos racionais no intuito de se chegar a um consenso político. Racionalidade e decoro, por gentileza! Só ouvi verdades nos discursos de Marina Silva e, por enquanto, ela continua a me representar, mesmo sendo contrária a alguns posicionamentos do Movimento LGBT, do qual tenho muito respeito e admiração.

Fulano: Ela mudou o programa! Foi uma repercussão brutal nas eleições de 2014. E sim, ela é a favor dos direitos civis. Isso é necessário mínimo numa Democracia, senão ela seria mais um Bolsonaro, ou um Trump. Se você reparou em meu argumento, cadela se refere ao processo de condicionamento de animais de estimação. E eu acho isso dela: um fantoche humano, um cão humano do Silas Malafaia e de uma plataforma política de fachada, pois a visão ecológica e sustentável dela é bem fraca. Covarde, sim! Predicado de uma análise minha fundamentada na história político-ideológica de Marina. O discurso dela é bem pensado, por isso tem aspecto de verdade.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, se há processo ou não, deixe estar e a verdade aparecerá, bem como a Justiça será feita. Acho que você está muita radical frente ao posicionamento de Marina Silva. Mas okay, concordo contigo quando diz que ela se unir ao Malafaia e companhia limitada não é muito positivo, mas isso também não está muito bem confirmado, e especulações são sempre levantadas em períodos eleitorais. Aliás, é bom lembrar e constar que faz parte do processo político-eleitoral aliar-se a diversas instâncias e forças da sociedade. Enfim, todavia, ela já deixou muito clara a divisão entre a Marina-Cidadã-Religiosa e a Marina-Política-Ativista-Líder. Preste atenção nessa última postura dela.

Fulano: Admiro isso em você. Eu sempre fui radical. E desculpe não separar religião de política. Tanto que há bancadas religiosas em todos os parlamentos de países mais cristãos, como o Brasil e os Estados Unidos da América. A religião é um colégio eleitoral e as negociações com os princípios religiosos são parte do jogo para a cadeira da Presidência. Se você apoiar "viado", a Igreja não vai votar. Infelizmente é assim.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, ela mudou o programa. Como disse, um programa e um processo eleitorais que ela teve de liderar, dirigir, no meio do caminho. Vamos nos lembrar de que ela, praticamente, precisou recomeçar um jogo, processo eleitoral. Ela teve de se aliar ao Eduardo Campos, porque tesouraram, propositalmente, sua participação em 2014, impedindo a criação de seu partido, Rede Sustentabilidade. O programa eleitoral e político, era do Eduardo e do PSB. Quando o pessebista foi assassinado, ela continuou um jogo que não era bem o dela. Ou seja, uma ruptura drástica e brusca. E que bom que o discurso dela é bem pensado. Que bom! O da Dilma Rousseff nem conseguíamos compreender e ela ganhou a eleição. Vai entender, né?

Fulano: Olha, eu odeio o PT. Mas a Dilma deu um show em Harvard. E de universidades, eu entendo, afinal, sou professor de uma.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Enfim, não estou querendo fazê-lo mudar de opinião, ou indicar que Marina Silva será a salvadora da Pátria em 2018. Só digo que, desde 2010, quando ela se candidatou pela primeira vez, até agora, Marina continua sendo a Marina: uma líder conhecida, reconhecida e respeitadíssima internacionalmente; possuidora de uma biografia que poucos políticos brasileiros possuem; e propagadora de uma ideologia em rede, agregadora, disseminando que é possível, sim, agir na política unificando visões e ações diferentes.

Fulano: Para alguém dar show em uma universidade, esse alguém tem que ser bom. Talvez a Dilma não seja popular e tenha deslizes, mas ruim ela não é. E se você não entendia o que ela falava, como distingue as políticas de sustentabilidade de Marina Silva? Ela usa argumentos bem feitos, mas argumentos que são danosos à política de sustentabilidade. Marina usa maquiagem no discurso bem feito dela. Igual ao Aécio Neves, que trafica pó. Que bom que gosta dela. Isso mostra o abismo ideológico que existe entre nós. Aquilo que você defende, eu quero o fim de uma vez por todas. Afinal, a Marina é corrupta, já foi citada em esquemas e investigada.

Quanto à minha opinião, eu não vou mudar. Eu votei na Luciana Genro (PSOL), que foi a única a propor taxação das grandes fortunas. Marina não debateu essa questão econômica da reforma tributária. Isso afeta nossa vida. Uma taxação de grandes fortunas não teria deixado chegarmos onde chegamos.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Sim, sei bem sobre as bancadas religiosas, da bala, gay etc. Ainda bem que elas existem, não é mesmo? Isso é fundamental para uma democracia sadia. Agora, sei também que há políticos que pensam diferente da bancada e até mesmo diferente do partido em que estão filiados e inseridos no processo político, e, mesmo assim, prosseguem com suas políticas e ideologias.

Uma pena Dilma Rousseff não ter dado um show no Brasil e para o Brasil. Por aqui, só vergonha.

E realmente, há um abismo gigantesco entre nós. Luciana Genro e seu discurso ultraesquerdista? Não compactuo com radicalismos. E convenhamos que a defesa do Socialismo está bem obsoleta.

Fulano: Desculpe, em teoria política, um dos tópicos mais abordados pelos cientistas é a doença que as bancadas religiosas trazem para a política. Não é saudável! Maquiavel já falava isso na Itália renascentista. Religião impede o desenvolvimento de política para o povo; impede a entrega de direitos a TODOS OS CIDADÃOS.

Meu caro, se você acha mesmo que está obsoleto o debate sobre Socialismo, então já percebi que diálogo contigo não rola mais. O Socialismo nunca esteve tão presente. Coreia do Norte e Estados Unidos da América estão juntando forças para a guerra, neste momento. E não me reduza a uma categoria socialista porque votei no PSOL. Eu nunca fui socialista. Não acredito em utopias, embora seja um pouco idealista. Votei na Luciana Genro, pois foi a única a levar o debate tributário, que é extremamente necessário ao Capitalismo. Basta ver a Europa e suas políticas tributárias. Aqui, no Brasil, esse discurso que você tacha de ultraesquerdista, é o único que pensa a realidade brasileira tal como países de primeiro mundo: Alemanha, França, Holanda e os países nórdicos. Essa ideia de que por votar num candidato de esquerda faz com que eu seja socialista é bem coisa de quem só vê a Globo. Eu não acho que esse é o seu caso, mas se for, leia os jornais europeus. Veja as políticas tributárias da Europa e suas consequências à sociedade e à economia da nação. Isto é histórico! Podemos aprender com quem acertou.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Só quis dizer que não compactuo com radicalismos, sejam eles políticos ou não. Luciana Genro, pra mim, levanta uma bandeira radical; tem discurso radical; e quer uma revolução. Ela quer chutar a mesa. Ou seja, radicalizar, mudar totalmente da água pro vinho. Isso, a meu ver, não é correto. Há de se ter diálogo com TODAS AS PARTES, inclusive com aquelas que discordam de nós, sem o qual não há democracia. E desculpe-me se você se ofendeu com meu argumento, Não quis rotulá-lo socialista. Aliás, nem comentei isso. Radicais jamais me representarão.

Fulano: Marina Silva foi citada e delatada na Lava Jato, sim. Saiu na Folha de S. Paulo. Radicais jamais te representarão, mas ladrões e corruptos, como Marina, te representam, né? Esquema de corrupção, operação turbulência, esquema de propina na Operação Lava Jato... Essa mulher é quem você escolheu te representar: uma ladra do povo? Na boa, prefiro discurso ultraesquerdista da Luciana Genro. Ao menos ela está limpa.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Fulano, ultraesquerdistas jamais me representarão. Cada qual com suas visões e preferências. Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos. Boa sorte com sua representante! Que ela tenha forças pra lutar e chegar, algum dia, ao segundo turno de alguma eleição presidencial.

Fulano: Que bom! Isso é muito interessante saber. Eles não representam, mas alguém delatado em duas operações, sim. Triste, mas compreensível.

Seu Anônimo (Fernando Piovezam): Aguardemos as investigações e esclarecimentos dos fatos e condenações. A Justiça saberá separar o joio do trigo. Vejamos!

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